Casa Verde e Amarela: como funciona para as construtoras?

As iniciativas habitacionais do governo federal foram reunidas, em 2020, no Programa Casa Verde e Amarela. O programa surgiu na atual gestão para substituir o antigo e popular Minha Casa Minha Vida e foi atualizado no final do ano passado.

Entre as mudanças do projeto, estão regularização, melhorias e algumas novidades em relação ao financiamento. Além das novas regras e oportunidades para a população que deseja adquirir seu imóvel próprio, também há novidades para as construtoras.

Para saber exatamente como o programa Casa Verde e Amarela funciona para a sua construtora, continue lendo o artigo que preparamos com todas as informações.

O que é o programa Casa Verde e Amarela?

O Casa Verde e Amarela é um programa do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), para facilitar o acesso da população a uma moradia digna, com mais qualidade de vida.

O programa habitacional chegou para substituir o projeto anterior, conhecido como Minha Casa Minha Vida. Assim, o Casa Verde e Amarela é o novo programa governamental de habitação de interesse social do Brasil.

Em outras palavras, o programa se baseia no subsídio do governo para entregar habitações com qualidade, financiamentos acessíveis e taxas de juros baixas. Da mesma forma como foi com o Minha Casa Minha Vida, o Casa Verde e Amarela representa um investimento com perspectiva de bons resultados para o setor de construção civil.

Qual é o objetivo do programa?

O grande objetivo do programa Casa Verde e Amarela é atender 1,6 milhões de famílias de baixa renda com o financiamento habitacional até 2024. Além disso, a expectativa é que o projeto possa ajudar milhões de brasileiros a realizar o sonho da casa própria.

Em contrapartida, o incentivo do programa gera um crescimento na demanda do setor de construção civil, promovendo novos empregos na área e fomentando a economia. Nesse sentido, o Casa Verde e Amarela tem o propósito de inserir famílias de baixa renda no ambiente urbano. Dessa forma, elas terão acesso a serviços básicos como luz, água e esgoto.

Finalmente, o investimento do programa também revela o objetivo do governo de tornar a construção civil um setor mais moderno e tecnológico.

Quais as diferenças entre o Minha Casa Minha Vida e o Casa Verde e Amarela?

Ainda que os programas Minha Casa Minha Vida e Casa Verde e Amarela pareçam a mesma coisa, há diferenças importantes a serem destacadas no novo programa. Entre as principais estão:

• Taxas de juros: o Casa Verde e Amarela promete oferecer taxas de juros mais baixas, especialmente para regiões Norte e Nordeste. Anteriormente os juros eram os mesmos para todas as localidades. Além disso, existe a possibilidade de obter um desconto de 0,5% na taxa de juros se o trabalhador tiver uma conta vinculada ao FGTS há mais de 3 anos.
• Localização próxima a centros urbanos: outro diferencial do Casa Verde e Amarela é o interesse em trazer as habitações para localidades próximas aos centros urbanos, Assim, é possível oferecer mais facilmente moradias com estrutura básica e adensamento de áreas à população.
• Nova divisão de grupos: a divisão de grupos no novo programa fica limitada a 3 categorias e não mais a 4 como era antes. Dessa forma, a renda máxima avaliada para participação do Casa Verde e Amarela é de R$ 7.000,00.
• Mudanças no atendimento: uma das grandes novidades do programa governamental é que o subsídio também poderá ser utilizado para reforma e ampliação de imóveis já existentes. Portanto, agora é possível consertar instalações hidráulicas e elétricas, além de colocar acabamentos em geral e solicitar a construção de cômodos extras.

Quais as novidades do programa para este ano?

Além das mudanças destacadas entre o programa Minha Casa Minha Vida e o Casa Verde e Amarela, no final do ano passado, o governo federal anunciou algumas novidades para o projeto em andamento. Em primeiro lugar, houve a adição de uma parceria com estados e municípios, ampliando o alcance do programa.

Juntamente com essa proposta, houve o aumento no teto do valor dos imóveis e a unificação da taxa de juros para alguns grupos. Além disso, o governo federal garantiu a redução temporária da taxa de juros para o terceiro grupo, até o final deste ano.

O que muda para as construtoras?

Para as construtoras, a grande diferença é uma nova regra de repasse para a Caixa – empresa que opera os financiamentos e subsídios. Até o ano passado, ela recebia um valor de 1% do financiamento, que passa a ser de 0,5%.

Assim, essa economia será repassada aos juros cobrados dos consumidores que, com taxas de juros mais baixas, passam a ter um poder de compra maior. O percentual de meio ponto pode parecer pouco, mas essa pequena alteração permite que 350.000 novos empreendimentos sejam subsidiados. A tendência, portanto, é que isso gere um impacto positivo para as construtoras, ampliando a demanda para o setor.

Quais as perspectivas para o setor de construção civil?

Todas as mudanças e incentivos implementados no novo programa habitacional do governo tendem a incentivar e ampliar o setor da construção civil. Neste sentido, a perspectiva do Casa Verde e Amarela para as construtoras é a geração de trabalho.

Sendo assim, as empresas, principalmente as construtoras, devem ficar atentas aos novos procedimentos e requisitos para participar do programa.

A perspectiva para 2022 é que a indústria da construção siga aquecida, com o lançamento de muitos empreendimentos. Com isso, a esperança é de que as construtoras consigam uma recuperação ainda melhor, impulsionadas pela realização dessas obras de habitação social.

Para participar, é importante que sua construtora esteja atenta às regras e às novidades em relação ao programa Casa Verde e Amarela. E, se precisar de uma ajuda para impulsionar os negócios, conte com a MatchMoney. Clique aqui para saber mais sobre nossas opções de crédito empresarial sem burocracia.