Reserva de segurança: o salva-vidas do investidor
Não é segredo que vivemos em tempos de muitas incertezas. Como nunca sabemos o que o dia de amanhã nos trará, precisamos de algumas garantias que nos darão alicerce em possíveis períodos de dificuldade. É por isso que existem planos de saúde, por exemplo.
Quando o assunto é dinheiro, não é diferente. Assim, para não sermos pegos de surpresa por uma notícia desfavorável, precisamos de uma reserva de segurança.
O que é:
A reserva de segurança, ou reserva de emergência, nada mais é do que capital que você acumulou e separou para arcar com as suas despesas por alguns meses caso ocorra um imprevisto, como a perda de um emprego. Ou seja, é o seu bote salva-vidas para quando a maré apertar.
O ideal é aplicarmos esse dinheiro num investimento de baixo risco e alta liquidez. Lembre-se: o foco da reserva é segurança, não rentabilidade. Afinal, investimentos com rentabilidade mais elevada também trazem consigo um alto risco, que é tudo o que você não quer levar para o seu porto seguro. Assim, a dica é que investimentos mais arrojados sejam feitos separados da sua reserva de segurança.
Outro ponto de atenção: como o próprio nome sugere, devemos usar essa reserva para verdadeiras emergências. Então, nada de mexer nela para aproveitar aquela promoção imperdível, certo?
Quantos meses de trabalho a reserva deve cobrir?
Você deve ter em mente que a reserva de segurança será o seu porto seguro e, portanto, o quanto ela deve cobrir cabe a você ponderar. Não há um número certo. Ainda assim, podemos tomar como base um período de 6 a 12 meses, variando de acordo com a estabilidade da sua fonte de renda.
Está na mesma empresa há vários anos e uma demissão seria algo extremamente improvável? Uma reserva de poucos meses tende a ser suficiente.
Começou agora? Seu trabalho depende de comissão? Sua renda é variável? Nesse caso, talvez seja melhor ter uma reserva mais robusta.
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