Redação MatchMoney
3 anos atrás
4 min de leitura
A instabilidade do cenário econômico e a alta dos juros no Brasil têm impulsionado a renda fixa. A agitação dos mercados levou uma parcela significativa de investidores a migrarem da renda variável para a renda fixa.
Nesse sentido, dados recentes da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) revelam que o saldo de entrada de dinheiro em aplicações de renda fixa se aproxima de R$ 100 bilhões no acumulado deste ano. Por outro lado, os fundos de renda variável apresentam saques de mais de R$ 23 bilhões no mesmo período.
Além disso, o movimento foi impulsionado fortemente pela decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar a Selic para 11,75%. Assim, fica claro, mais do que nunca, que este é um momento extremamente propício para investir em renda fixa.
Você verá nesse conteúdo:
Se você está ingressando no universo dos investimentos, o primeiro passo é identificar a diferença entre renda fixa e renda variável. Cada um desses investimentos possui seus rendimentos, características, riscos e possibilidades, que são diferentes.
Em termos gerais, os investimentos em renda variável estão atrelados a possibilidade de risco maior, pois seu valor pode ser influenciado por diversos fatores que atingem direta ou indiretamente a economia. Em outras palavras, o investimento em renda variável diz respeito a ações que podem ser valorizadas ou desvalorizadas por alterações inesperadas.
Os produtos de renda fixa, por outro lado, garantem uma maior previsibilidade e segurança no investimento. Normalmente, a renda fixa atrai investidores com perfil mais conservador e possuem uma garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para investimentos até R$ 250 mil. Assim, quem investe em renda fixa aposta na estabilidade.
Para resumir, podemos dizer que as principais diferenças entre renda fixa e renda variável se concentram nos seguintes pontos:
O momento econômico e social que vivemos no Brasil é um dos principais motivos pelos quais os investidores brasileiros têm deixado o mercado de ações para investir em renda fixa. Por isso, a tendência, neste momento, é de que o investidor local continue fugindo da Bolsa, em função da alta forte dos juros. Neste ano, sobretudo, os investidores pessoa física já retiraram R$ 16,213 bilhões da B3.
O Brasil vive um momento econômico delicado, com inflação em aceleração, desemprego alto e perspectivas ruins para o PIB. Também estamos às vésperas de uma eleição que se configura complicada e, além disso, o mundo vive uma guerra que ameaça todo o funcionamento da economia global.
Nesse sentido, todos estes fatores e variáveis acabam exercendo influência sobre o mercado financeiro, especialmente a bolsa de valores, que tem sofrido grandes oscilações. Assim, neste momento, a tendência é que os brasileiros deixem de investir em renda variável e aproveitem a alta constante da taxa Selic para apostarem na renda fixa.
A grande notícia econômica das últimas semanas, sem dúvidas, veio da segunda reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom). Nesse sentido, o Banco Central decidiu elevar a taxa básica da economia (Selic) de 10,75% para 11,75% ao ano. Além disso, o BC ainda sinalizou a perspectiva de uma nova alta em maio e os especialistas dizem que a Selic deve continuar subindo, pelo menos, até junho.
A Selic é a taxa de juros básica da economia brasileira e é o principal instrumento utilizado para controlar a inflação no país. Ela é a principal ferramenta de política monetária no Brasil e, portanto, influencia os investimentos financeiros, especialmente a renda fixa. Quer saber mais sobre a taxa Selic? Clique aqui e confira um conteúdo completo sobre o assunto.
No seu último comunicado, o Banco Central demonstrou preocupação com a disparada da inflação por conta dos efeitos da guerra na Ucrânia, que se ancoraram nas expectativas do mercado.
No entanto, com a Selic em alta, os produtos de renda fixa tornam-se mais atrativos e fazem com que os investidores migrem para este lado. Isso acontece porque a taxa básica de juros é utilizada como parâmetro para muitos outros indicadores e a sua alta valoriza os investimentos em renda fixa, tornando-os mais rentáveis.
Confira, a seguir, as melhores opções para investir em renda fixa:
Com o objetivo de ser acessível e seguro, o Tesouro Direto é um programa desenvolvido pelo Tesouro Nacional em parceria com a bolsa de valores do Brasil. Ele permite, por exemplo, que pessoas físicas invistam em títulos públicos.
Pelo objetivo de ser popular e acessível, o Tesouro Direto possui opção para começar a investir com apenas R$30,00 e também oferece garantia do governo. Assim, os recursos captados são usados no desenvolvimento de projetos públicos como infraestrutura, educação e saúde.
Além disso, existem 5 tipos de títulos do Tesouro Direto:
O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um título de investimento emitido por instituições financeiras para captação de recursos destinados ao financiamento das suas atividades.
Nesse sentido, é possível encontrar títulos com duas alternativas diferentes de liquidez: diária e com data de vencimento estipulada. Os CDBs também contam com garantia de cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Créditos), por isso são muito seguros.
Além das opções já mencionadas, temos as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA). Estes produtos de renda fixa também são lançados por instituições financeiras, com o intuito de estimular estes setores.
Assim, os títulos são isentos de imposto de renda e contam com a cobertura do FGC, garantindo a segurança do investimento.
Todas estas informações evidenciam o momento ideal para investir em renda fixa. Se você também deseja aproveitar esta grande oportunidade, conheça os produtos da MatchMoney e conte com o nosso serviço.
Trabalhamos com garantias reais, investimentos simples, seguros e com alta rentabilidade. Clique aqui e faça uma simulação.