Redação MatchMoney
3 anos atrás
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A bolsa de valores segue em queda desde o primeiro semestre de 2022. Mesmo com uma nova projeção de alta no PIB e a atividade econômica aquecida, a bolsa brasileira tem fechado, mês após mês, com resultados ruins.
No entanto, não são apenas os índices da bolsa de valores brasileira que não vão bem, mas o mesmo se repete no mundo inteiro. Assim, a bolsa de valores global está deixando os investidores com grandes receios dos riscos e a tendência de alocar investimentos para renda fixa só cresce e se torna mais atrativa a cada dia.
Mas, afinal, o que significa a queda da bolsa de valores em termos econômicos? Se você deseja saber a resposta dessa e outras perguntas, continue lendo o artigo de hoje.
A bolsa de valores é uma instituição onde são negociados diversos ativos importantes do mercado financeiro. Entre os principais produtos financeiros estão: ações, commodities, moedas e títulos. Assim, a bolsa funciona como um carteira teórica, composta por ações das principais empresas do país.
Além disso, a bolsa de valores é um ambiente de negociação financeira, onde são comprados e vendidos estes ativos do mercado financeiro. No Brasil, a bolsa de valores é conhecida como B3.
Em momentos de crise financeira, comumente ouvimos que a bolsa de valores está em queda. Entretanto, o que isso significa na prática?
A queda da bolsa está diretamente ligada à Ibovespa, que é o principal indicador do mercado de ações no país. O Índice Bovespa apresenta, em um lugar só, qual foi o comportamento das ações mais negociadas da B3. Por isso, quando a bolsa de valores está em queda, isso significa que algumas das ações mais importantes do nosso mercado caíram naquele momento.
Quando ocorre uma “queda na bolsa”, estamos em um momento de baixa das ações que compõem o Ibovespa. Os fatores que levam à baixa, no entanto, são diversos e podem ser de muitas naturezas, pois a economia é volátil e sofre influência de movimentos sociais, culturais e políticos.
Em 2008, por exemplo, a crise americana chamada Subprime foi o fator que desencadeou uma queda brusca na bolsa de valores (aliás, nas bolsas de valores de todo o mundo). Nesse sentido, a desvalorização recaiu especialmente sobre ações relacionadas aos bancos e empresas que tinham negócios no sistema imobiliário norte-americano.
Já em 2020, devido aos impactos econômicos da pandemia ocasionada pelo COVID-19, a bolsa brasileira sofreu a maior queda das últimas décadas. Nesta ocasião foi registrado um fenômeno chamado Circuit Breaker, que se repetiu consecutivamente por 6 vezes, e que representa uma queda tão grande que exige que os trabalhos sejam paralisados.
Apesar dessas grandes quedas, ocasionadas por circunstâncias específicas que impactam fortemente o mercado financeiro, é normal que a bolsa de valores oscile entre altas e baixas. Isso acontece em função da alta volatilidade que caracteriza essa instituição.
No entanto, é preciso entender o principal fator que influencia a precificação de um ativo: a lei da oferta e da demanda. Na prática, isso significa que quando o mercado está aquecido e há muitos interessados em determinada ação, seu preço tende a subir. Por outro lado, diante de momentos de incerteza, muitos investidores podem optar por vender suas ações para alocar o dinheiro em outras aplicações mais promissoras no momento, logo, a tendência é de que seu preço caia.
Além disso, quando há muita gente vendendo ativos e poucos comprando, também é natural que haja uma queda da bolsa de valores. Outros fatores que podem ocasionar a queda na bolsa de valores são:
O movimento natural dos investidores diante de uma queda na bolsa de valores é vender suas ações para tentar minimizar o prejuízo causado pela desvalorização. Quanto maior o número de investidores que segue esse movimento, mais os ativos são desvalorizados.
Ou seja, uma queda na bolsa de valores faz com que os investidores que aplicaram seu dinheiro em ativos da instituição percam parte desse valor, ao menos momentaneamente. Por isso, para quem deseja liquidez, por exemplo, esse tipo de investimento não é recomendado.
Diante de uma queda da bolsa, para não perder dinheiro imediatamente, o caminho mais seguro é, muitas vezes, manter as ações na carteira e aguardar um momento estratégico de nova alta para vendê-las. Assim, é possível passar por um momento de baixa sem sofrer danos tão grandes.
Para fazer seu dinheiro render, é importante ter em mente certa diversidade de investimentos. Se você deseja segurança, estabilidade e liquidez no investimento, certamente a bolsa de valores não é o lugar ideal para começar a investir.
Produtos financeiros em renda fixa oferecem maior segurança e, especialmente com a alta consecutiva da taxa Selic nos últimos meses, também possuem uma boa rentabilidade. Se você precisa de ajuda para começar ou diversificar seus investimentos, conte com a MatchMoney. Clique aqui e crie a sua conta gratuitamente.