Juros em alta: renda fixa ganha R$100 bilhões

A instabilidade do cenário econômico e a alta dos juros no Brasil têm impulsionado a renda fixa. A agitação dos mercados levou uma parcela significativa de investidores a migrarem da renda variável para a renda fixa.

Nesse sentido, dados recentes da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) revelam que o saldo de entrada de dinheiro em aplicações de renda fixa se aproxima de R$ 100 bilhões no acumulado deste ano. Por outro lado, os fundos de renda variável apresentam saques de mais de R$ 23 bilhões no mesmo período.

Além disso, o movimento foi impulsionado fortemente pela decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar a Selic para 11,75%. Assim, fica claro, mais do que nunca, que este é um momento extremamente propício para investir em renda fixa.

Qual a diferença entre renda fixa e renda variável?

Se você está ingressando no universo dos investimentos, o primeiro passo é identificar a diferença entre renda fixa e renda variável. Cada um desses investimentos possui seus rendimentos, características, riscos e possibilidades, que são diferentes.

Em termos gerais, os investimentos em renda variável estão atrelados a possibilidade de risco maior, pois seu valor pode ser influenciado por diversos fatores que atingem direta ou indiretamente a economia. Em outras palavras, o investimento em renda variável diz respeito a ações que podem ser valorizadas ou desvalorizadas por alterações inesperadas.

Os produtos de renda fixa, por outro lado, garantem uma maior previsibilidade e segurança no investimento. Normalmente, a renda fixa atrai investidores com perfil mais conservador e possuem uma garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para investimentos até R$ 250 mil. Assim, quem investe em renda fixa aposta na estabilidade.

Para resumir, podemos dizer que as principais diferenças entre renda fixa e renda variável se concentram nos seguintes pontos:

  • Rentabilidade;
  • Riscos;
  • Segurança;
  • Indicadores de rendimento.

Por que os brasileiros estão saindo da bolsa?

O momento econômico e social que vivemos no Brasil é um dos principais motivos pelos quais os investidores brasileiros têm deixado o mercado de ações para investir em renda fixa. Por isso, a tendência, neste momento, é de que o investidor local continue fugindo da Bolsa, em função da alta forte dos juros. Neste ano, sobretudo, os investidores pessoa física já retiraram R$ 16,213 bilhões da B3.

O Brasil vive um momento econômico delicado, com inflação em aceleração, desemprego alto e perspectivas ruins para o PIB. Também estamos às vésperas de uma eleição que se configura complicada e, além disso, o mundo vive uma guerra que ameaça todo o funcionamento da economia global.

Nesse sentido, todos estes fatores e variáveis acabam exercendo influência sobre o mercado financeiro, especialmente a bolsa de valores, que tem sofrido grandes oscilações. Assim, neste momento, a tendência é que os brasileiros deixem de investir em renda variável e aproveitem a alta constante da taxa Selic para apostarem na renda fixa.

Selic em alta: como aproveitar esse momento para investir em renda fixa?

A grande notícia econômica das últimas semanas, sem dúvidas, veio da segunda reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom). Nesse sentido, o Banco Central decidiu elevar a taxa básica da economia (Selic) de 10,75% para 11,75% ao ano. Além disso, o BC ainda sinalizou a perspectiva de uma nova alta em maio e os especialistas dizem que a Selic deve continuar subindo, pelo menos, até junho.

A Selic é a taxa de juros básica da economia brasileira e é o principal instrumento utilizado para controlar a inflação no país. Ela é a principal ferramenta de política monetária no Brasil e, portanto, influencia os investimentos financeiros, especialmente a renda fixa. Quer saber mais sobre a taxa Selic? Clique aqui e confira um conteúdo completo sobre o assunto.

No seu último comunicado, o Banco Central demonstrou preocupação com a disparada da inflação por conta dos efeitos da guerra na Ucrânia, que se ancoraram nas expectativas do mercado.

No entanto, com a Selic em alta, os produtos de renda fixa tornam-se mais atrativos e fazem com que os investidores migrem para este lado. Isso acontece porque a taxa básica de juros é utilizada como parâmetro para muitos outros indicadores e a sua alta valoriza os investimentos em renda fixa, tornando-os mais rentáveis.

Confira, a seguir, as melhores opções para investir em renda fixa:

Tesouro Direto

Com o objetivo de ser acessível e seguro, o Tesouro Direto é um programa desenvolvido pelo Tesouro Nacional em parceria com a bolsa de valores do Brasil. Ele permite, por exemplo, que pessoas físicas invistam em títulos públicos.

Pelo objetivo de ser popular e acessível, o Tesouro Direto possui opção para começar a investir com apenas R$30,00 e também oferece garantia do governo. Assim, os recursos captados são usados no desenvolvimento de projetos públicos como infraestrutura, educação e saúde.

Além disso, existem 5 tipos de títulos do Tesouro Direto:

  • Tesouro Prefixado;
  • Tesouro Prefixado com Juros Semestrais;
  • Tesouro Selic (LFT);
  • Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal);
  • Tesouro IPCA+ com juros semestrais (NTN-B)

CDB

O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um título de investimento emitido por instituições financeiras para captação de recursos destinados ao financiamento das suas atividades.

Nesse sentido, é possível encontrar títulos com duas alternativas diferentes de liquidez: diária e com data de vencimento estipulada. Os CDBs também contam com garantia de cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Créditos), por isso são muito seguros.

LCI e LCA

Além das opções já mencionadas, temos as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA). Estes produtos de renda fixa também são lançados por instituições financeiras, com o intuito de estimular estes setores.

Assim, os títulos são isentos de imposto de renda e contam com a cobertura do FGC, garantindo a segurança do investimento.

Como investir com segurança e alta rentabilidade 

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