O que é investimento coletivo: entenda como funciona e comece a aplicar

Você não precisa desistir de investir apenas porque não possui grandes recursos. Veja o que é investimento coletivo e como ele pode ajudar o pequeno investidor. 

Se você acha que é preciso fazer grandes aportes para investir, chegou a hora de descobrir o que é investimento coletivo e como ele funciona. 

No mundo dos investimentos financeiros, muitas vezes o pequeno investidor encontra dificuldades em realizar aplicações em alguns mercados mais complexos e que exigem um aporte inicial mais alto. 

A boa notícia é que existe uma saída nesses casos. Assim como fazemos com uma conta na mesa de bar com os amigos, também é possível dividir um investimento com outras pessoas. Já pensou? 

Veja agora tudo sobre o investimento coletivo e algumas formas de fazer suas aplicações nessa modalidade. 

O que é investimento coletivo?

Se você já ouviu ou viu algo sobre esse tipo de investimento, possivelmente já se perguntou o que é investimento coletivo, certo? Então, vamos lá!

O investimento coletivo é, como o nome sugere, uma forma de aplicar dinheiro juntamente com outros investidores em um mesmo produto. Deu para entender? 

Para tornar mais claro, vamos à um exemplo que está muito em alta na internet.

Certamente você já viu por aí alguma “vaquinha online” que tinha o objetivo de levantar recursos para financiar algum projeto, especialmente projetos sociais. 

Nesse caso, com uma meta a bater, diversas pessoas fazem doações financeiras para viabilizar algo. 

No investimento coletivo, a ideia é muito parecida: algumas pessoas (no caso, investidores), se unem para aplicar em um determinado produto ou mercado. 

No entanto, diferente da vaquinha, não se trata de doações, mas aplicações financeiras com garantia de retorno para os investidores. 

Esse tipo de investimento é uma excelente oportunidade para investir em grandes mercados, como o acionário e imobiliário, por exemplo.

Isso porque, com o investimento coletivo, já não é necessário levantar uma grande quantia de dinheiro ou ser um grande investidor para ter alguns produtos em sua carteira de aplicações.

Afinal, o seu pouco irá se juntar ao pouco de vários outros investidores e, assim, a aplicação será possível. 

Como funciona essa modalidade de investimento?

Agora que você sabe o que é investimento coletivo, se a modalidade lhe agradou, certamente deseja saber como funciona, não é?

O processo para realizar um investimento junto a outros investidores não é complexo. Pelo contrário, uma das suas maiores vantagens é a facilidade de aplicar. 

Em geral, as aplicações são feitas em plataformas online, em sites de corretoras e outras empresas. 

Assim, você poderá escolher entre os projetos que estão listados no site da empresa de sua confiança.

É muito importante analisar as ideias apresentadas, e encontrar aquelas que mais combinam com seu perfil de investidor e seus objetivos em relação a liquidez e rentabilidade. 

Vale lembrar que o investimento coletivo pode ser realizado tanto por pessoas físicas quanto pessoas jurídicas. 

Após o tomador do empréstimo coletivo pagar o que foi investido e a rentabilidade combinada, o investidor pode sacar o valor ou utilizá-lo para fazer novos investimentos. 

É importante saber que os investimentos coletivos se enquadram na categoria de renda variável. Ou seja, por mais que seja possível aplicar e saber uma estimativa do retorno, não há garantias de que esse será, de fato, o valor recebido na data acordada. 

Afinal, estamos falando de uma renda variável, que, a depender do produto, pode ser extremamente volátil!

Para quem não gosta de correr riscos, os investimentos em renda fixa são os mais indicados. No entanto, não é possível fazer investimentos coletivos neles. 

Modalidades de um investimento coletivo

Se você entendeu o que é investimento coletivo e se interessou por esse tipo de aplicação, chegou a hora de entender por quais tipos de modalidades você pode optar.

Nas plataformas eletrônicas, você pode escolher entre produtos e projetos que atuam em uma das duas modalidades existentes: debt (dívida) ou equity (participação societária). 

A seguir, veja um pouco mais sobre cada uma. 

Debt

Na modalidade de dívida, os investidores se tornam credores da empresa que solicitou o investimento. Nesse caso, a aplicação é feita como qualquer outra: com cláusulas de garantia, pagamento, liquidez e rentabilidade.

Assim, ao final do projeto e na data acordada, o valor investido é devolvido para o investidor, com acréscimo dos juros. 

É muito comum que a rentabilidade possua uma parcela fixa e outra variável, que esteja diretamente relacionada ao desempenho do projeto. Nesse caso, quanto mais o negócio gerar em retorno, mais o investidor irá ganhar. 

Equity 

Já a equity é uma modalidade em que os investidores entram como sócios do projeto

Nesse caso, eles podem receber o retorno do investimento por meio de remunerações periódicas, de acordo com os resultados da empresa, ou por meio de dividendos. 

É importante ficar atento ao prazo do projeto, que pode variar em meses, anos ou até décadas. 

Leia também: Tipos de investimentos existentes: descubra as modalidades para escolher a melhor opção

Principais tipos de investimentos coletivos que você pode fazer

Crowdfunding de investimento

Ao pesquisar sobre o que é investimento coletivo, certamente você encontrou algo sobre crowdfunding, um dos tipos de investimento coletivo mais conhecidos. 

É muito comum que no crowdfunding, os investidores tenham o seu retorno associado ao desenvolvimento e performance dos projetos. 

Afinal, uma das maiores características do modelo é dar ao investidor a oportunidade de aplicar em novas ideias e pequenas empresas que possuem um alto potencial de crescimento. 

Assim, os investidores podem aplicar tanto via dívida, participação societária ou híbrido.

Peer-to-peer lending

Não dá para falar sobre o que é investimento coletivo, sem citar o peer-to-peer

Na prática, o P2P lending é uma alternativa que favorece tanto a empresa que precisa de empréstimo, como a pessoa investidora que quer aplicar seu dinheiro em alguns mercados. 

No ramo imobiliário, por exemplo, uma construtora pode divulgar o seu projeto para levantar recursos para custear os gastos, e encontrar investidores que desejam aplicar na modalidade P2P. 

Assim, podemos entender que as plataformas de peer-to-peer conectam as empresas que precisam de recursos, mas não querem depender dos bancos, com os investidores que desejam retornos muito acima da média

Assista o vídeo do nosso canal para descobrir mais sobre o p2p lending:

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