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As aplicações financeiras com renda fixa são o primeiro passo no mercado de investimentos para muitas pessoas

Afinal, além de ser uma excelente maneira de poupar dinheiro, essa modalidade é muito segura e oferece muitas alternativas. 

No entanto, ao se deparar com as diversas opções, pode bater a dúvida: afinal, quais as melhores aplicações de renda fixa? Quais as diferenças entre elas? Como essa modalidade de investimento funciona? 

Para responder de vez essas questões, durante esse artigo vamos falar sobre:

  • O que são aplicações financeiras com renda fixa
  • Como aplicar e quais os tipos de renda fixa
  • Como funciona a cobrança de IR em aplicações com renda fixa.

Ao final da leitura, você estará pronto para planejar e realizar a tão sonhada reserva para o futuro. Vamos lá!

O que são aplicações financeiras com renda fixa?

Para começarmos a falar desse tipo de investimento, precisamos explicar o que é aplicação em renda fixa e como funciona. 

A renda fixa é uma modalidade de investimento em que você já aplica o seu dinheiro ciente, ou pelo menos tendo uma ideia aproximada, de rentabilidade daquele investimento.

Ou seja, antes de iniciar, de fato, a aplicação, você irá saber exatamente quanto de juros irá receber de volta. 

Ao contrário do que acontece em investimentos feitos em modalidade de renda variável, que pode sofrer interferência de fatores externos, maior risco e menos garantia do retorno. 

Além de ter uma segurança maior, a renda fixa também pode gerar boa rentabilidade sobre o dinheiro aplicado. Pelo fato de ser possível ter uma noção destes índices, as aplicações acabam sendo um investimento de menor risco.

Como aplicar em renda fixa? 

As aplicações financeiras com renda fixa podem ser feitas tanto por meio de emissão de títulos quanto por critérios de rentabilidade. 

Nessa modalidade, os investimentos funcionam da seguinte forma: você empresta seu dinheiro para instituições, que podem ser financeiras ou não. 

Essas empresas usam a renda para financiar suas atividades e, em troca, além de devolver o valor, repassam uma taxa de juros pelo empréstimo. 

Assim, ao decidir em qual título investir o seu dinheiro, é fundamental ter em mente que existem diversas possibilidades de aplicações financeiras com renda fixa

Por isso, você deve entender quais as melhores alternativas para conseguir os resultados desejados. 

O primeiro passo para isso é pesquisar sobre as possibilidades e planejar as aplicações a partir dos seus interesses financeiros e da rentabilidade de cada um. 

Caso opte por contar com uma corretora de valores, por exemplo, é possível fazer aplicações em múltiplos títulos, de instituições e empresas diferentes, em uma mesma conta.

Quais são os tipos de renda fixa?

Como já mencionamos, existem diversos tipos de aplicações em renda fixa que podem ser emitidas por instituições privadas e públicas, como bancos, empresas ou até mesmo pelo governo.

Abaixo, veja algumas das mais conhecidas e melhores aplicações de renda para considerar na hora de começar a investir. Confira: 

1. Tesouro Direto

É uma das aplicações financeiras com renda fixa mais procuradas por iniciantes na área de investimentos. Trata-se de um investimento cujos títulos são emitidos pelo Governo Federal. 

Basicamente, o dinheiro investido é emprestado para o governo, que o usa para o desenvolvimento de áreas como educação, saúde e infraestrutura. Assim, na data predeterminada, o investidor recebe o dinheiro com um valor acrescido de juros.

O Tesouro Direto oferece 3 tipos de títulos: 

  • Tesouro Prefixado

Indicado para investimentos de médio e longo prazo porque sua atualização com juros é feita semestralmente. 

O prefixado tem uma taxa fixa de rentabilidade que já é simulada e decidida no momento da compra. Ou seja, você sabe exatamente quanto precisa investir para conseguir o valor desejado.

  • Tesouro IPCA

Diretamente ligado à inflação, a principal vantagem do IPCA é evitar que o seu dinheiro se desvalorize com o passar do tempo. 

Por isso, é um bom investimento para objetivos a médio e longo prazo.  

  • Tesouro Selic

Sem dúvidas o mais conhecido popularmente! Esse título rende conforme a taxa básica de juros e também apresenta baixas oscilações. 

Você pode recuperar o seu investimento a qualquer momento, por isso é o título ideal se o seu objetivo for criar uma reserva de emergência ou para um objetivo de curto prazo.  

2. CDB

O CDB, Certificados de Depósito Bancário, é uma aplicação emitida pelos bancos para captar recursos e financiar suas ações. 

Segue a mesma linha do Tesouro Direto: você empresta seu dinheiro para o banco e, em troca, recebe o valor corrigido com juros. 

O que pouca gente sabe é que, geralmente, quando oferecido por bancos menores, o título pode resultar em rendimentos ainda mais atrativos para o investidor. 

Além disso, essa aplicação de renda fixa está totalmente atrelada ao prazo de investimento, o que significa que prazos maiores tendem a registrar taxas de rentabilidade mais altas.

3. LCI e LCA 

A Letra de Crédito Imobiliária (LCI) e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) são aplicações de lógica semelhante ao CDB. Ambas são títulos emitidos por bancos e instituições financeiras.

A diferença entre os títulos é o ramo em que o dinheiro do investidor será usado: enquanto na LCI o dinheiro é revertido para financiamentos imobiliários, na LCA é utilizado em financiamentos do ramo agropecuário.

Uma grande vantagem destes títulos é o fato deles serem isentos de tributos, como o Imposto de Renda. O que significa que os rendimentos gerados vão diretamente para você.

Os títulos mencionados até aqui são alguns investimentos possíveis de renda fixa. Mas existem muitas opções às quais você pode recorrer na hora de começar a investir.

O importante para definir quais as melhores aplicações de renda fixa para investir seu dinheiro é pesquisar, conhecer as opções e, assim, definir qual será o mais eficiente para atender o seu objetivo no momento.

Como funciona o Imposto de Renda com as aplicações em renda fixa? 

Agora que sabemos o que é  renda fixa e quais são as aplicações financeiras com renda fixa mais conhecidas, chegou a hora de falar dos temidos tributos, especificamente o Imposto de Renda.

Afinal, o IR é cobrado na maioria dos investimentos de renda fixa!

É importante saber que a tributação segue uma alíquota regressiva. Por isso, a melhor alternativa é deixar a aplicação o maior tempo possível investido, para que a porcentagem paga para o IR seja menor. 

Dos citados no artigo, apenas os títulos LCI e LCA são isentos do IR

Para isso, ao realizar a declaração, basta colocá-los na categoria de rendimentos isentos e não tributáveis. 

Para os outros investimentos, é cobrado o valor referente ao Imposto de Renda no momento do resgate da aplicação. 

Em geral, o pagamento já é realizado automaticamente pela corretora ou banco assim que você retira o dinheiro, então não é necessário se preocupar. 

Pronto para começar a investir em aplicações financeiras com renda fixa?

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Está pensando em investir, mas não sabe qual modalidade escolher? Veja agora as principais informações em um comparativo entre o Tesouro Direto e a poupança.  

Se você nunca guardou dinheiro na poupança, conhece alguém que já ou ainda faz esse investimento. Isso porque, entre os tipos de investimentos, a caderneta de poupança é a aposta de grande parte da população brasileira. 

Segundo dados do Banco Central do Brasil, em 2020, os brasileiros deixaram mais de R$ 166 bilhões de reais na poupança. O maior volume da história. 

Enquanto isso, o Tesouro Direto, outra modalidade de investimento que vem ganhando espaço no mercado financeiro, foi a aposta de cerca de 9,6 milhões de pessoas para aplicação de capital

Entre tantos dados e informações, a dúvida que surge é o que é melhor: poupança ou Tesouro Direto? Qual rende mais? Quais as diferenças entre eles? 

Veja agora o comparativo entre o Tesouro Direto e a poupança e responda essas e outras questões. Vamos lá! 

O que é o Tesouro Direto?

O Tesouro Direto é uma plataforma criada pelo Tesouro Nacional, em parceria com a B3,  para negociação de títulos públicos federais, através da internet, para pessoas físicas.

Na prática, a aplicação em títulos do Tesouro Direto é como um empréstimo realizado por uma pessoa comum para o governo. 

Ou seja, você empresta seu dinheiro para que o governo financie suas atividades e, em contrapartida, recebe juros sobre o valor investido, na data acordada durante o processo de compra.

Para aplicar dinheiro no Tesouro Direto, o investidor pode optar pelos seguintes títulos:

  • Título Prefixado: juros predefinidos no vencimento ou na forma de juros semestrais 
  • Tesouro IPCA+: parte da remuneração prefixada e outra parte na variação do IPCA 
  • Título Selic: juros pós-fixados com retorno proporcional à Taxa Selic. 

Para realizar esse comparativo entre o Tesouro Direto e a poupança, utilizaremos o Tesouro Selic, sendo o título que mais se assemelha à poupança.

E a poupança, o que é?

A poupança, por sua vez, é a modalidade de investimentos mais antiga e, como afirma o dado apresentado acima, mais utilizado entre os brasileiros.

Também conhecida como caderneta de poupança, é uma alternativa para guardar e investir dinheiro de forma simples e prática, pois pode ser feita por qualquer pessoa em uma agência bancária de sua preferência. 

Comparativo tesouro direto e poupança: as principais diferenças

Segurança

Em um comparativo entre tesouro direto e poupança, no que diz respeito à segurança, alguns pontos precisam ser considerados.

Os títulos do Tesouro Direto são cobertos pelo Tesouro Nacional, o “caixa do Brasil”, e são considerados os investimentos mais seguros da economia brasileira. 

Isso porque o dinheiro que é investido está assegurado pelo governo, e para que a perda desse valor aconteça, toda a economia brasileira precisaria entrar em declínio, começando com a falência de todas as instituições financeiras e bancos. 

Uma realidade que, dificilmente, viria a acontecer. 

Já a poupança conta com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que assegura investimentos em até R$ 250 mil por CPF e por instituição bancária, limitados a um milhão de reais.

Na prática, isso significa que caso algo aconteça com o banco, o investidor receberá o valor investido considerando um teto com esse valor. 

Rentabilidade 

A rentabilidade é um dos aspectos mais relevantes para um investidor, independente da aplicação escolhida. Abaixo, veja como se daria a rentabilidade em um comparativo entre Tesouro Direto e poupança.

O Tesouro Selic, título de maior semelhança à poupança que usaremos para realizar a comparação, possui um rendimento de 100% da Taxa Selic (taxa básica de juros)

Ou seja, se a Taxa Selic está em 3%, por exemplo, então a aplicação irá tender 3% ao ano, pois o rendimento do tesouro é proporcional à Selic. 

Utilizando outro exemplo para ficar mais claro, se a Taxa Selic estivesse hoje em 5,5%, então o título renderia exatamente 5,5% ao ano. 

Já na poupança a regra é outra: 

  • Taxa Selic acima de 8,5% ao ano: valor investido na poupança rende 0,5% ao mês + Taxa Referencial 
  • Taxa Selic igual ou menor a 8,5% ao ano: rendimento de 70% do valor da taxa básica + Taxa Referencial 

Para ilustrar, vamos supor que a Selic esteja a 3%. Dessa forma, a poupança iria render 70% da taxa, ou seja, 2,1% ao ano + a TR, que atualmente está zerada. 

Enquanto o investimento no Tesouro Direto, no título Selic, renderia 3% ao ano. 

Rendimento diário 

E em relação ao rendimento diário? O Tesouro Direto rende mais que a poupança? 

Na realidade, o investimento no Tesouro Direto rende diariamente, o que não acontece com a poupança. Se você acessar a plataforma, conseguirá acompanhar o rendimento proporcional ao valor todos os dias.

na poupança o rendimento é mensal, em ciclos de 30 dias, atualizado sempre na data de abertura, conhecida como aniversário. 

Por exemplo, se você realizou um depósito na poupança no quarto dia do mês, o resgate do dinheiro deve ser feito a partir do dia 4 do mês seguinte para que o rendimento não seja perdido. 

Agora, caso você opte por resgatar o valor no dia 2, por exemplo, não será calculado nenhum rendimento. 

Taxas 

No comparativo entre Tesouro Direto e poupança, no quesito cobrança de taxas, a poupança sai na frente, pois não há custo para realizar um investimento.

Em contrapartida, ao investir no Tesouro Direto, especificamente no Título Selic, você precisará arcar com os custos:

  • Imposto de Renda, segundo a tabela regressiva do IR, sobre o valor rendido (alíquota varia conforme o tempo de aplicação do dinheiro)
  • Imposto sobre Operações Financeiras (zerado em aplicações superiores a 30 dias)
  • Taxa de Custódia sobre o valor total investido 

Em 2020, porém, houveram algumas mudanças em relação à Taxa de Custódia: para investimentos de até R$ 10 mil não há cobrança da taxa. Já para investimentos maiores, a taxa é cobrada apenas acima do valor que ultrapassou o limite de R$ 10 mil. 

Liquidez 

A liquidez de um investimento é o tempo de espera para o resgate do valor investido. Nesse aspecto, a diferença entre o Tesouro Direto e a poupança é quase inexistente.

Se você possui um valor investido na poupança e quer resgatar esse dinheiro para uma emergência, você consegue ter o dinheiro em mãos a qualquer momento, basta fazer a solicitação. 

Já o Tesouro Selic trabalha com a modalidade D+1. Ou seja, quando você solicita o resgate, o valor é disponibilizado na conta da corretora no próximo dia útil. 

Então, o que é melhor? Poupança ou Tesouro Direto? 

Comparando todas as informações sobre a poupança e o Tesouro Direto é possível concluir que, exceto pelo aspecto da cobrança de taxas, o investimento no Tesouro, sobretudo no Título Selic, pode ser mais vantajoso. Afinal, esse tipo de investimento oferece:

  • Maior grau de segurança
  • Rendimento superior
  • Rentabilidade diária

Em relação à liquidez, podemos dizer que ambas são opções interessantes, especialmente para investir uma reserva de emergência, que pode ser resgatada sem maiores dificuldades caso haja necessidade. 

Se o Tesouro Selic é a nova poupança, como muitos falam, não podemos afirmar. Mas para iniciar no mundo dos investimentos, o título é, sim, uma excelente alternativa.

Portanto, a recomendação é sempre continuar atualizado sobre o mercado de investimentos para aplicar seu dinheiro com mais inteligência e alinhado aos objetivos.

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